Os filmes da Sofia Coppola sempre retratam as mulheres de um modo forte e inseguro. Ontem, assistindo Maria Antonieta, aquela sensação de não pertencer a lugar nenhum me invadiu, assim como em Encontros e Desencontros, com a personagem da minha querida Scarlett Johansson e as irmãs de As Virgens Suicidas.
São garotas perdidas em um mundo que não é o delas.
Há uns dias atrás eu também tava assim, hoje eu continuo perdida, mas não tanto quanto os outros dias. Eu tava sem direção, sem saber para onde ir, o que fazer, sem algo que me motivasse a levantar da cama todos os dias. Uma briga com uma amiga que convivo há mais de dez anos, uma briga com minha mãe em pleno dia das mães, as coisas se juntarem e fizerem com que eu perdesse meu chão. Eu tava apoiada nessas pessoas e derepente elas me dão as costas. Com o tempo a gente vai aprendendo a não precisar de ninguém, a superar as dores sozinha. Claro, que com ajuda é sempre melhor, mas se ela não vier, que se foda, eu consigo sozinha. Aprendi a ser forte e há não confiar tanto assim nas pessoas. Mesmo que às vezes eu caia, eu levanto, com ou sem ajuda, agora, para mim tanto faz. Aprendi a ser assim, a não me prender nas pessoas. Já me ferrei demais por dar tudo por aquela pessoa e ela não dar nada por mim.
Um dia eu ainda me acho... Afinal, eu não sei muito bem o que eu quero, mas sei perfeitamente o que eu não quero(ok, essa frase é cliché, mas tem tudo a ver comigo)!
listening >>> cinderela compulsiva - luxúria
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