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domingo, 6 de abril de 2008

antonio prata II

Sempre admirei demais o Antonio. Ele pode não saber, mas é meu amigo. Dividimos os mesmos conflitos. Algumas paixões. Às vezes eu não concordava, tipo quando ele falou mal dos vegetarianos. Mas sempre tivemos em nós todos os sonhos do mundo. Sim, como ele mesmo disse, nós crescemos juntos. E agora que começo a alcançá-lo nos questionamentos do mundo adulto, suas crônicas nunca fizeram tanto sentido. Estamos crescendo, Antonio! E como isso é estranho! Dá um medo, um frio na barriga, não temos mais as certezas de outrora - mas também é excitante. Ficamos expostos diante de possibilidades que antes não existiam, de problemas que antes não eram problemas, de responsabilidades que antes não eram nossas, tudo isso, como eu já disse, dá medo. Mas quem disse que o medo é necessariamente ruim? Nós seres humanos gostamos de estabilidade e diante de novas perspectivas nos vemos perdidos. Mas é questão de tempo até descobrirmos esses novos caminhos.

Porra, acabo de também ler a coluna do Duilio na Revista da Folha, sua última também. Ah, não gosto de despedidas. Porque duas mudanças tão bruscas juntas? Duilio e Antonio. Eu sei, eu sei, mudanças não são ruins. É a instabilidade que incomoda. Mas eu mesma sou extremamente instável. Então por que me preocupar? Nós iremos ficar bem, afinal. Não digo que não ficará a saudade. Mas também virá a novidade. Como isso aqui não é um conto de fadas que acaba com um 'e foram felizes para sempre', que cada um possa ser feliz hoje e agora, juntos ou não, adultos ou não.

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