De boa, queria ter vivido há 40 anos atrás, na turbulência dos anos 60, ter vivenciado o love summer, ido ao Woodstock, ter combatido a ditadura militar... Yeah, I'm a dreamer.
Sem brincadeira, eu fico em êxtase quando leio, vejo ou ouço algo sobre os anos 60... No domingo, na Folha, saiu um especial sobre Maio de 68, tive orgasmos literários lendo o jornal. Sem contar que meu Project para o english é sobre isso também. Sou totalmente vidrada nos anos 60. Preciso de uma máquina do tempo, baby. A Lilis e o Pedro vão me ajudar com isso!
Eu me apaixonei, na 8ª série, por um texto do Zuenir Ventura, sinto arrepios até hoje, quando leio e releio, não, não me canso, do livro "1968, O ano que não terminou", é perfeito, eu consigo sentir toda aquela atmosfera perto de mim.
terça-feira, 6 de maio de 2008
1968
Minha história de amor com os 'the 60's' começou exatamente em uma aula de história. Professor Rodrigo. Sim, devo a ele os ideais que carrego comigo hoje, o cara me ensinou muito. Costumo dizer que minha vida mudou na 8ª série, após as aulas de história dele. A ditadura militar no Brasil, como várias pessoas morreram lutando por aquilo em que acreditavam, foram torturadas, muitas são desaparecidas até hoje, eles não desistiram. Toda aquela força me deu forças também, me deu vontade de fazer alguma coisa também. Com ele eu descobri que quero mudar o mundo, revolucionar, não aceitar a mesmice em que estamos. Foi o ano em que consquistei minha opinião política, me tornei consciente. Percebi que as nuvens não são de algodão e que a maioria das pessoas não são nem um pouco honestas. Mas também percebi que eu não preciso ser assim. Que eu posso ser diferente. Que eu quero ser diferente. E que eu posso e devo lutar por isso. Ainda que ninguém mais acredite, eu ainda acredito. E ninguém tira da minha cabeça isso.
Postado por June às 18:43
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