folia no meu quarto

Sem o perdão da palavra, eu sou um mistério para mim. Voltando para casa, com aquela fucking amazing lua no céu sem estrelas, fiquei pensando em como nós somos pequenos em relação ao universo, quanta energia existe por aí, quanta energia desperdiçada por medo, covardia, insegurança. Sei lá, acho que ninguém percebe que cada dia é diferente do outro, por mais que todos possam parecer iguais, tu não encontra aquela pessoa na rua todos os dias, uma borboleta laranja não pousa ao seu lado todo dia... Não sei, mas poderíamos ver o mundo com outros olhos se quiséssemos, mas sempre estamos ocupados demais. Não consigo entender como alguém passa e não repara naqueles olhos tristes olhando para cima, abanando o rabo com a esperança de ao menos um afago. Não consigo simplesmente ignorar isso. Preciso ir lá, dar o tão desejado afago, deixar ele pular em mim sem nenhum nojo e procurar algo para dar para ele comer... Na verdade, se pudesse levaria todos para minha casa. Mas não dá. Voltemos a falar do presente possível. Já percebeu quantas chances perdemos por achar que amanhã teremos outra igual? Porra, 'quem sabe faz a hora, não espera acontecer'. Eu mesma, nunca me arrependi do que fiz, talvez apenas do que não fiz e deveria ter feito. Às vezes a gente fica tão encharcado de um sentimento que não sabemos o que fazer e acabamos nos reprimindo. E claro, ficamos decepcionados. Não quero a mesma mesmice todos os dias, quero dias intensos, pessoas intensas, atividades intensas. Quero mais intensidade, verdade, coragem, liberdade, festa. Amor, afinal, também não sei amar pela metade, sou exagerada sim. Mostre-se ao mundo, baby. Não se esconda, grite, grite, griteeeeeee. Decidi que não quero mais deixar nada para amanhã, sabe? Agora só falta descobrir o que eu realmente quero.
Minha mãe me deu uma bolsa linda, amei. Amo você, mãe, a gente anda se dando tão bem, né? Gosto disso. Hum, prova de ciências políticas, eu sabia responder TODAS as perguntas! Fiquei tão feliz! E domingo tem TEATRO MÁGICO.