miamar & batismo de sangue

Quando estudei sobre a ditadura pela primeira vez, algo dentro de mim se transformou, aquelas mortes e torturas não poderiam ser em vão. Desde pequena convivi com a figura de Che, mas só mais realmente descobri quem era o cara que estampava a camiseta e um quadro do meu pai. Em seguida conheci Olga Benário, li o livro, assisti ao filme, chorei compulsivamente durante o filme e prometi que eu também lutaria pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo. Na verdade, tudo é muito mais complexo do que eu pensei ao longo dos meus 12 anos.
Já tinha lido o livro, e hoje assisti "Batismo de Sangue", é repugnante, aquilo mexe comigo de um jeito que não sei explicar, algo dentro de mim diz que eu tenho que fazer alguma coisa para nunca mais deixar aquilo acontecer e continuar lutando por tudo o que eles lutaram um dia.
E pensar que nesse exato momento em Miamar, monges estão sendo torturados e mortos por lutarem pela democracia em seu país, faz com que essa vontade de mudar o mundo cresça ainda mais. Alguém paga uma passagem até Miamar para mim?