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sábado, 4 de outubro de 2008

a única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso

Encontrei com o Bre na rua. Saudades desse cara! Das nossas conversas sobre música, dos shows da sua banda... Precisamos marcar algo, meu caro.

Caio Fernando Abreu. Minha mais nova paixão. Não que antes eu não o conhecesse. É que agora eu pude descobri-lo. Tudo ficou muito mais interessante. Suas palavras me entorpecem, Caio. Me enobrecem. "Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação".
Ele consegue equilibrar agressividade e delicadeza. Ele consegue me tocar. E como me toca! "Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar".
É lindo, simplesmente lindo. E gay. "Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade".
Totalmente transgressor para época em que ele viveu. Ah, um vanguardista! Estou apenas começando, Caio, apenas começando.
Mudando de assunto, hoje tem festa. Na casa dos tios da Alice. Alice anda sumida, nunca mais escreveu por aqui. Esse blog lhe espera, my dear. Voltando à festa, vamos nos divertir hoje, Alice. Se é que você me entende (e eu sei que entende)...

1 comentários:

Anônimo disse...

entendooooooooooooooooooooo