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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

posso

Sono, uma estranha vertigem. Vontade de gritar, cantar Killi com aquela voz histérica, enterrar minha consciência, ficar inconsciente.

"Outra escolha a fazer
Eu não quero nem ver
Tanto faz, só sei que ainda
Não estou pronta"
Amanhã eu viajo, não vejo a hora de sair andando à cavalo, pisar na grama ainda úmida pelo orvalho, respirar ar puro. Talvez a poluição de São Paulo tenha me poluído também. Renovar as energias é sempre bom.
"Sei que eu tenho condições
Já decidi
É uma questão de tempo
E eu vou provar"
Preciso de um escape às vezes. É um porre estar sempre cansada. É um porre não fazer tudo o que eu quero fazer. Ah, Killi entrando na minha mente...
"Posso tudo o que quiser
Só preciso acreditar
E nada vai me fazer desistir
A hora ainda não passou
E tenho tudo em minhas mãos
E ninguém vai poder me impedir"
Como você se sentiria se estivesse presa em um mundo que não te pertence? Se vocês soubessem como estou cheia de toda essa hipocrisia na qual vivemos... Preciso de experiências novas. Sensações novas. Quero uma vida nova.
"Me disseram para ser
Alguém que eu não quero ser
Isso só faz crescer a vontade aqui dentro
De mostrar pra todos
E calar a boca de todos"
O sono se esvaiu um pouco. Porém continuo com aquela estranha vertigem. Talvez eu deva dormir mais. O dia poderia ter bem mais do que apenas 24 horas. Mas como diria Einstein, o tempo é relativo, baby. Relativo é o que eu sinto. Desperto meus sentidos. Acelero meus instintos. Tento preservar minha sanidade. Tarefa nada fácil, mas insisto. Resisto até. Uso artifícios. Rio. Crio novos tipos. Restauro arquetipos. Recrio algo já eterno. Evito equívocos. Tenho vícios. Evoco artigos já esquecidos. Admito. E minto. Então eu grito. Retiro a espada e luto. Corro, venço, perco. Retorno ao estado mais vadio possível. E já não me importo, já não me importo, não me importo, me importo, não, me, importa sim!
P.S: Pedro, já percebeu como sempre complicamos as coisas?! É até engraçado. De um modo bem dramático, é claro.

2 comentários:

O AUTOR disse...

Difícil é manter as coisas simples, Natasha. E nesse esforço contínuo de manter a simplicidade das coisas é que acabamos complicando tudo cada vez mais. Ah se o sentimento de saudade não existisse, se essa falta que eu sinto não doesse. Daria tudo por um beijo teu agora.

Emerson Wiskow disse...

Parece ser sempre difícil.
Abraço