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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

pensadores

Base do pensamento do sonhador? Ideal. Ideais? Estou cheia deles. Maquiavel, Hobbes, Rousseau. Quantos príncipes existem em minha vida? O homem é mesmo o lobo do homem? Houve mesmo um contrato social?
Movimento de urbanização. Culpa das Cruzadas. E também da peste negra. Protestos! Lutero! Conflitos. A burguesia fede. Só querem colonizar os espaços em branco. Total desordem. Corporações de ofício. Divisões de tarefas...
Só dividem, não multiplicam nem somam e acabam subtraindo o artesão, criam o salário, essa tal nossa remuneração, transformam tempo em dinheiro. A chave de tudo. Interesses que estão em jogo. A quem interessa essa prática & teoria? A todos, simplesmente todos, Hobbes e a monarquia inglesa. Descartes diz: apresento a ciência moderna em minhas obras! Hobbes gosta delas e usa o mesmo método. Condição para possibilidade de conhecimento. Penso, logo existo. Sou, logo existo. Sem conhecimento empírico!
Axiomas, verdades racionalizadas, não há espaço para dúvidas. Indubtável. 2+2 é 4? Pelo menos pense para ser enganado! O pensar é existência, eu sou, eu existo, ser pensante.
Vamos escolher premissas seguras para deduzir coisas. Pensamento cartesiano, sim, é matemático e interessante, por incrível que pareça.
Os animais raciocinam por prudência. Não há certeza. Não funciona matematizar o pensamento (isso na idade comtemporânea, é claro). A condição de indivíduo já lhe dá direitos. Enquanto indivíduo, eu tenho esses direitos. Teoria que convém à burguesia. Ainda assim, poder absoluto à monarquia? Os burgueses odiaram Hobbes.
Revolução Francesa? Trabalhadores & burgueses contra a monarquia? Vitória dos burgueses. Liberdade, igualdade & fraternidade. Para quem? Para os burgueses, lógico. E os trabalhadores? Mais tarde serão alvos do pensamento socialista que surgirá...

Hobbes escreve num momento de guerra civil. Como resolver esse conflito é o que ele mais pensa enquanro olha a devastação pela janela. Hobbes, meu caro, um constratualista nato. Estado de natureza, pré-político, pré-social. Sem organização. Locke & Rousseau compartilham desse contrato, apesar de grandes diferenças.
Insegurança, medo, violência. Um sujeito interessado em sua própria preservação. Você dispõe apenas de sua vida para manter-se vivo. Nenhum sujeito é forte o bastante para se garantir. Insegurança gera conflito. Ao invés de esperar ele me matar (eu sei que ele vai me matar), eu vou lá e mato ele primeiro. Confusão total, um desconfiando do outro, inevitavelmente. A solução? A passagem para o estado social. Mas é aí que Rousseau entra e diz que quando alguém fala 'isso é meu' é que começa o real problema. Já dizia alguém: 'toda propriedade é 1 roubo'. Como chegar ao estado de paz? Pacto, contrato, no fundo a mesma coisa. Acordo entre todos os indivíduos, afinal, todos querem resolver o conflito. Aceitar essa existência de um acordo, hipótese teórica.
Ah, se só se governasse para trazer a paz... A teoria é linda, linda, linda. Pena que é só teoria...
Por que existe o Estado? Porque você quer. Pela minha vontade, eu abro mão de minha liberdade - não, não abro! Se você não alienar toda sua liberdade, o conflito continuará. Dê sua liberdade, ganhe sua vida. Hobbes, não gosto disso. Rousseau, acho que prefiro você. Há limites no seu poder soberano! Ele deve respeitar a vontade do povo ou não é mais soberano! Ah, Rousseau, eu te amo.

1 comentários:

Jana Lauxen disse...

Ah, a humanidade...
Confusa, contraditória, cheia de teóricos e teorias.
Ai, ai.

Beijo.
:)